2 de fevereiro de 2012

Achei este pensamento o máximo!

Concorrência não é só o preço. 
Dificilmente haverá alguma coisa no mundo que alguém não possa fazer;
Um pouco pior,
Um pouco mais barato e vender.
E aqueles que consideram somente o preço, serão fáceis vítimas dessas pessoas.
A qualidade faz a diferença.
John Ruskin.

Procurando meus caminhos – A obesidade ( ou não) como um meio de vida.

Chá seca barriga Chá, dieta do papaya verde,  dieta da papinha....e por aí vai a infinidade de frases chamativas as quais somos bombardeados todos os dias. Que jogue a primeira revista quem nunca sucumbiu a tentação de comprar uma destas revistas por contas do  milagre das dietas e acabou  na cozinha montando o pavê de bombom da página seguinte. Somos assim contraditórios, esperançosos, preguiçosos talvez, mas definitivamente prazerosos. Seja lá qual for  a desculpa para comer, basicamente comemos para satisfazer nossas emoções.  A necessidade básica do organismo que necessita de energia para funcionar, fica para trás a partir do momento que nossos sentidos entram em ação.  Comemos com os olhos,  quando temos um prato colorido, com o olfato quando os cheiros nos  remetem a boas lembranças, com o tato, quando podemos tocar a comida (alguém come pipoca com garfo?), e claro com o paladar quando deixamos os sabores invadirem nossa língua. A comida assim como a droga é uma fonte de prazer, e como tal pode nos levar aos abusos.
Mas por que abusamos?
Se levarmos em consideração que os sentidos estão presentes no ato de comer,  e que a comida é boa de colo, nos afaga e não pede nada em troca, está aí uma boa soma para o abuso. Conhece alguém que se mata da comer alface por prazer? 
Existem momentos na vida em que perdemos o rumo, não sabemos bem por onde iniciar novamente, nos sentimos isolados  ou com a auto estima rebaixadíssima, outros onde estamos esperando ansiosamente  por uma resposta. Onde nos consolamos? No amigo sorvete,  na quantidade exagerada de gorduras, bebidas,  chocolates, enfim naquilo que há de mais prazeroso .

Um movimento contra as gostosuras?

De maneira alguma penso em levantar a bandeira da alimentação perfeita neste artigo, mas gostaria de deixar claro que o que faz a diferença entre o  alimentar-se e suicidar-se é a maneira como ingerimos a comida. Quantas vezes você tem consciência da emoção que está comendo? Ou o por que está abusando do terceiro pedaço de bolo?
Existem motivações que nos levam a comer sem nos darmos conta, inclusive hábitos familiares, repetimos  papéis que aprendemos sem questionar. 

Comemos emoções?

Todos  temos momentos difíceis em nossas vidas, algumas vezes um período depressivo, carência afetiva ou solidão podem gerar um desconforto emocional, o qual poderá ser solucionado com a comida.
Casos mais complexos como abusos sexuais, abandonos, brigas familiares ou mudanças bruscas em nossas vidas, como a perda de um ente querido ou a descoberta de um segredo, podem ocasionar um abuso alimentar, temporário, ou não.

Para finalizar....
Todos temos o direito a encontrar nossos verdadeiros caminhos, buscar a felicidade e viver em equilíbrio.  Cada um , em seu momento, saberá como e quando buscar o profissional adequado e iniciar seu novo projeto de vida. Pense nisso!





Sobre a anorexia....

A cada vez que começo a escrever um artigo sobre obesidade, ou gordinhas, penso sempre como sou feliz de poder trabalhar com este meio. Trabalho com distúrbios alimentares em geral e isso inclui a anorexia e a bulimia, mas nada me agride mais do que a anorexia. Apesar dos gordinhos de plantão sempre questionarem os abusos que sofrem por preconceitos em geral é com as pessoas anoréxicas as quais silenciosamente me preocupo mais.  A anorexia hoje em dia está fatalmente aceita nos meios, vejo nas revistas de moda, nos cartazes de propaganda de alimentos, meninas de não mais de 14, 15 anos extremamente magras.  Maquiadas como se fossem vampirinhos chupados, ou deusas (e deuses) do além vida. Acha exagero? Comece a ver com um olhar mais crítico as mensagens das revistas. Todas as divas da passarela entre elas a mais famosa de todas, juram que comem de tuuuuudo.  Se fosse assim , não teríamos tantas anoréxicas no mundo, mutilando-se,  perdendo-se entre regimes e apostas de comida em busca de um corpo sílfide, necessitado de um olhar, um toque, amor, carinho. Um corpo que grita por um pouco de atenção. Dizer que não se deu conta do que estava acontecendo é fechar os olhos mais uma vez para uma doença psicológica gravíssima  e que afeta cada vez mais os meninos. O medo de crescer, de se tornar parte de um mundo adulto, manter as formas ingênuas de um corpo assexuado, tem como conseqüência, se não cuidada a tempo, o óbito.  
A psicoterapia é uma das ferramentas as quais ajudarão o processo de recuperação. As outras são o acompanhamento médico e nutricional. O trabalho em equipe, ajuda a alcançar bons resultados.
A anorexia é uma forma silenciosa de mostrar a fragilidade das emoções, a dificuldade de verbalizar um pedido  de ajuda

 Dificilmente uma anoréxica toma a atitude de pedir ajuda, cabe a quem convive com ela estar  atento e oferecer uma mão amiga. Pense nisso.

A obesidade como um fator de equilíbrio


Sempre li, leio e acabo escrevendo sobre a obesidade com o enfoque da perda de peso. Nas minhas últimas reflexões ( entre uma mamadeira , troca de fraldas e consultório e muitas vezes durante as duas primeiras) notei que sempre acabo escrevendo de acordo com o senso comum; é necessário emagrecer para encontrar o equilíbrio. Mas a minha conduta dentro das minhas queridas quatro paredes onde trabalho tende a ser menos radical em relação ao tema. Explicando: Quando escrevo um artigo sempre me dirijo àquelas pessoas que especificamente apresentam um sobrepeso severo e que não temos muitas alternativas além de trabalhar no sentido de construir a ponte emocional onde descobrindo a causa, ajudaremos a melhorar o problema ou torná-lo menos doloroso, mesmo porque apesar de fazer parte de uma equipe a qual tenho muita estima, sei que nem sempre  é fácil submeter-se as consultas, sejam elas com o endócrino, nutricionista ou psicóloga. É um mal necessário para quem ultrapassou a linha looonge. E quem não ultrapassou? Simplesmente acha que não está bem, porque o peso é que o impede de ser feliz?
É comum encontrar este tipo de paciente que não sabe mas está buscando identificação com um corpo que não conhece. A queixa inicial basicamente se repete: Sou gordinho(a) desde que me conheço e por conta disso recebo críticas, ou sou rejeitado(a), tenho dificuldades de relacionar-me na sociedade, quando eu for magro(a) serei feliz, encontrarei um bom emprego,encontrarei roupas modernas para comprar (doce ilusão!), enfim uma lista de sonhos os quais estão vinculados a desejos e expectativas irreais.
A pergunta correta seria: Quem sou eu? Quais as necessidades do meu corpo? Qual é o caminho do meio?
Gordo, magro, bonito, feio, vesgo ou sarado, sempre tem quem goste, o que importa nessa vida é ser feliz, e o mais importante, respeitando-se para ser respeitado.
Viver bem è um fator de equilíbrio, respeitar-se é saber a hora de parar; parar de se matar de amor por alguém que não merece, parar de engolir os sapos emocionais, parar de comer mal achando que está tudo bem, parar de achar que o que o meio mostra é ideal para todo mundo.
O resultado? Um corpo equilibrado em todos os fatores; físico, nutricionais e emocionais.
Pense nisso!

Quem sou eu....

 “Nos dias atuais, cada vez mais o ser humano tenta lutar contra a massificação a qual é submetido diariamente. Na maioria das vezes sua problemática é  tratada em partes, não sendo levado em consideração aspectos fundamentais, que poderiam estar sendo a causa do problema. A conseqüência são tratamentos generalizados que geram uma conduta inadequada e que acabam em frustração e futuro abandono do tratamento.
Partindo do princípio que nos alimentamos de emoções, as quase são fonte de anomalias diversas, minha proposta é juntos construirmos uma ponte emocional que o levará ao início de um novo momento de vida.”
Eu sou a Sylvia, psicóloga formada pela UNIMARCO, especializada em transtornos de obesidade e apaixonada pelo tema. Estarei comentando sobre isso e também sobre tudo o que envolve emoções, ser humano, ser mulher, ser feliz....que é o princípo de tudo, né?